
"Eu sou free, sempre free, sou free demais!" Um trocadilho repleto de antítese e que é muito gostoso de se cantarolar. Esse era o espírito das Sempre Livre. Uma banda de brock dos anos 80, surgida na efervescência do Rio de Janeiro daquela época.
A Sempre livre trazia consigo um diferencial: era uma banda composta exclusivamente por garotas.
A frente dos vocais, ninguém menos do que Dulce Quental, dona de uma voz melodiosa, daquelas que grudam no ouvido. Se voz tivesse cor, poderíamos dizer que a voz de Dulce é AZUL.
Estrearam em vinil em 1984 com o disco Avião de Combate (pelo selo Epic, da então CBS, atual Sony/BMG). O disco trazia todo o frescor daquela divertida época. Mesclando bom humor, autocrítica, New wave, MPB. Apresentaram ao público canções que resistiram ao tempo e ganham cada vez mais notoriedade. Destaques para "Eu Sou Free" (Patrícia Travassos/Ruban) e "Fui Eu" (Herbert Vianna), este disco trazia ainda a lentinha "Esse Seu Jeito Sexy de Ser"
Em 1986 a banda se desfez. Dulce e sua voz azul iniciaram carreira solo.
Mais tarde, já na década de 90 a banda ensaiou uma volta, com direito a novo disco e tudo. Da primeira formação restava apenas a baterista Lúcia. Vícios de Cidade, segundo album, emplacou um hit nas rádios "Camelô dos Meus Sonhos".
Publicado em 21 Aug 2007, 23:06

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