Brian Bromberg

Brian Bromberg (5 de dezembro de 1960) é um baixista e produtor musical norte americano e atua em instrumentos elétricos e acústicos. Embora ele tende a gravitar para o gênero de jazz suave, Bromberg lançou alguns discos de jazz em linha reta em que ele se apresenta com um trio, e até se aventurou em território de fusão de jazz mais orientado para o rock a partir dos últimos tempos. Seu estilo inovador e tecnicamente exigente de tocar se estende tanto ao baixo elétrico quanto ao vertical. Em seus álbuns de baixo acústico, Bromberg executa interpretações jazzísticas de vários grampos pop e rock dos anos 60 e 70 completamente solo. Em relação ao seu trabalho com baixo elétrico, Bromberg, entre outros baixistas, ajudou a popularizar o baixo piccolo, ou baixo a cada corda, lançando vários álbuns em que ele toca tanto a linha de baixo quanto a melodia. Por exemplo, ao ouvir pela primeira vez muitos ficarão surpresos ao saber que, embora a guitarra em ascensão possa ser ouvida ao longo do álbum, o lançamento de 2005 de Bromberg, Metal contém apenas Bromberg em dois baixos sobredubados, um dos quais é fortemente carregado de efeitos para fazê-lo soar como uma guitarra elétrica.

Bromberg nasceu em 5 de dezembro de 1960 em Tucson, Arizona. Seu pai e seu irmão, David, que ambos tocavam bateria, o influenciaram a assumir o instrumento ele mesmo. Aos 13 anos, ele começou a seguir seriamente uma carreira como baterista. No entanto, na mesma época, o líder de sua orquestra escolar o guiou para o baixo vertical. A partir daí, ele se comprometeu a manter um regime de prática rigoroso e até mesmo "testado fora do ensino médio cedo" por causa do rigoroso cronograma que estabeleceu para si mesmo. Ainda assim, arrancar em seu porão era apenas metade do plano. Era essencial para Bromberg ganhar experiência tocando em situações ao vivo. Assim, ele aceitou praticamente todos os shows que conseguia. Era um pouco comum para Bromberg tocar "cinco a sete noites por semana com várias bandas diferentes". Em 1979, Marc Johnson, o baixista que trabalhava para o pianista de jazz Bill Evans, ouviu a música de Bromberg. Johnson mais tarde sugeriu Bromberg para o saxofonista Stan Getz, que estava em busca de um novo baixista. Getz levou a sugestão a sério, e fez um teste com Bromberg logo depois. Apenas seis anos depois de pegar o baixo, Bromberg se viu aos 19 anos em turnê internacional com Getz. Além da emoção de tocar com um saxofonista tenor de classe mundial, mais oportunidades começaram a se revelar para o jovem baixista, que passou a trabalhar com muitos grandes nomes do mundo da música e eventualmente se tornaria um produtor de vários artistas do seu gênero.

Em março de 2011, Brian fez uma parceria com a Carvin Guitars para produzir um modelo de baixo elétrico. O B24 e o B25 foram baseados em seu próprio design, que foi anteriormente fabricado por Peavey e Dean. Em 2014, Carvin renomeou para Kiesel a maioria dos novos instrumentos, e o modelo Brian Bromberg seguiu o exemplo em 2015.

Os primeiros álbuns de Bromberg foram no gênero jazz suave. Ele começou com dois discos que chamaram a atenção da rádio de jazz suave: A New Day em 1986 e Basses Loaded em 1988. Seu terceiro álbum, Magic Rain (1989) "tornou-se o álbum mais tocado na smooth jazz radio durante a primeira semana de seu lançamento". O quarto disco de Bromberg, BASSically Speaking, que é seu material mais antigo re-mastered com algumas novas adições, alcançou o top 5 nas paradas de rádio e número 7 nas paradas de vendas da Billboard.

Com seguidores sólidos entre os fãs de jazz suaves, ele colocou um álbum de jazz direto, It's About Time, The Acoustic Project. Este álbum alcançou o número quatro nas paradas de jazz em 1991. Bromberg gravou um trio com Freddie Hubbard e Ernie Watts. Depois de It's About Time, O Projeto Acústico ele voltou a suavizar o jazz. A gravadora que lançou Brian Bromberg (1993) saiu do negócio na semana de seu lançamento.

Em 1996, após uma pequena pausa da gravação para design de baixos para Peavey e turnê como um clínico, Bromberg assinou com a Zebra Records. Em fevereiro de 1998, ele lançou You Know That Feeling, que foi gravado com Rick Braun, Joe Sample, Jeff Lorbere Everette Harp. O álbum tornou-se o mais bem sucedido de Bromberg, mais tarde a ser superado por Wood, e seu primeiro disco de jazz suave número um de sua carreira. You Know That Feeling teve três singles seguidos que cada um foi para o número três nas paradas. Passou dezessete meses consecutivos nas paradas, oito meses no top 10, quase seis meses no top 5. O álbum de Bromberg foi o quinto álbum mais tocado dos 100 álbuns do ano em jazz suave. Músicas de You Know That Feeling ainda são tocadas regularmente em estações de jazz suaves em toda a América. Além disso, em 2003, Bromberg fez um disco simplesmente intitulado 'Jaco' no qual ele executa muitas das canções notáveis de Jaco Pastorius.

Após 'You Know That Feeling', os álbuns de Bromberg desviaram-se de suas raízes suaves do jazz. Wood (2002), produzido por uma gravadora japonesa, foi gravado com o pianista Randy Waldman e o irmão David Bromberg na bateria. Além das peças solo, Wood e Wood 2 (com o baterista Vinnie Colaiuta substituindo David Bromberg) contêm interpretações de músicas de Wayne Shorter e Woody Herman. Em uma reviravolta ainda mais nítida de seu passado suave de jazz, Bromberg lançou Metal (2005) com o baterista Joel Taylor.

Como produtor musical, Bromberg produziu oito hits top-10, sete top-5 hits, e dois hits número um. Além de seu contrabaixo de 300 anos, ele usa Dean, Bob Mick, Mick Donner e Peavey baixos com amplificação Epifani. Ele também é dono de uma edição de assinatura Carvin bass.